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LANÇAMENTO DO LIVRO - EXPEDIÇÃO CATÁSTROFE: POR UMA ARQUEOLOGIA DA IGNORÂNCIA

LANÇAMENTO DO LIVRO - EXPEDIÇÃO CATÁSTROFE: POR UMA ARQUEOLOGIA DA IGNORÂNCIA

Acontece no dia 30/11/2018, sexta-feira, durante o evento Círculo de Assessoria Técnica Universitária - CATU, o lançamento do livro Expedição Catástrofe: Por uma Arqueologia da Ignorância. O livro é de autoria de: Alexandre Campos, Carolina Fonseca, Filipe Britto, Glayson Arcanjo, Pedro Britto, Ícaro Lira, Laura Castro, Pablo Lobato, Renata Marquez e Yuri Firmeza. Abaixo uma breve descrição:

O projeto Expedição catástrofe: por uma arqueologia da ignorância vem sendo desenvolvido desde 2015, quando foi formulado e selecionado no edital Rumos Itaú Cultural. A expedição catástrofe: por uma arqueologia da ignorância configurou-se como um processo de pesquisa e criação para confrontar – no campo das relações intrínsecas entre estética e política – um dado abismal: o fechamento de 8 escolas públicas rurais por dia, ou mais de 60 mil escolas fechadas entre 1995 e 2016.

O processo criativo estruturou-se a partir de três etapas: 1. expedições para desenvolver a pesquisa de campo nas escolas rurais fechadas nos estados de Minas Gerais, Goiás e Bahia; 2. trabalho intitulado Torre de transmissão e desenvolvido em Goiânia em setembro de 2017; 3.  publicação homônima ao projeto.

 

RELEASE POÉTICO

O alarmante número de fechamento das escolas rurais brasileiras, mais de 60.000 desde 1995, instigou um grupo de artistas, arquitetos, designers e escritores pela perspectiva das articulações entre artes visuais, política e educação a realizar o projetoExpedição Catástrofe: por uma arqueologia da ignorância.  Um intensivo processo de criação foi iniciado em 2015 pelo grupo composto porAlexandre Campos, Carolina Fonseca, Filipe Britto, Glayson Arcanjo,ÍcaroLira, Laura Castro, Pablo Lobato, Pedro Britto, Renata Marquez e Yuri Firmeza. Os artistas expedicionaram por Goiás, Minas Gerais e Bahia em busca do encontro com  frações e vestígios, numa espécie de genealogia dos restos, um registro de caráter crítico quanto aos processos de destruição da educação rural brasileira, uma ação interessada em criar outro regime de visibilidade deste dado estatístico. Ir ao encontro dessas escolas fechadas no interesse de produzir  descontinuidades em detrimento de testemunhar ou de pôr à prova se os números conferem.

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Pedro Dultra Britto e Carolina Ferreira da Fonseca, são professores de Arquitetura e Urbanismo e Design de Ambientes da Faculdade de Artes Visuais da UFG-Regional Goiânia e participam do Círculo de Assessoria Técnica Universitária fazendo o lançamento do livro supracitado e compartilhando experiências e trabalhos desenvolvidos pelo grupo ZÉU - Zona de Experimentações Utópicas.

Fonte: LabProj/UFG

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